sábado, 11 de abril de 2009

Dear Nobodyes...


Existe um mundo após a morte? Começo a me questionar isso com muita frequência ultimamente. Faz quase um ano que vivo uma situação desconfortável, em que tenho visto pessoas andando e conversando comigo, ouvindo vozes que vem do nada, que me perseguem e dizem que eu os matei. Tive há alguns anos atrás, um conflito com meu padrasto que o abalou muito. O deixou extremamente irritado. Após algumas semanas, ele descobriu que tinha um problema cardíaco e acabou falecendo. O mais surpreendente é que ouço sua voz me chamando e dizendo para ir com ele ao lugar onde o levei. Mas essa é só uma das vozes. E fico pensando como haveria alguma vida após a morte e pensando assim me pergunto porquê não haveria. Há alguns anos as pessoas eram céticas sobre a suposição do homem poder voar. A humanidade provou o contrário. E sou hoje o cético em relação á morte. Consigo perceber que há chances de existir alguma vida após a morte. Mas ainda chego a conclusão de ser impossível um ser superior a nós. Me perguntam frequentemente nas ruas: "que sentido tem a vida, se após a morte deparamos com o nada?" e o mais sensato que posso dizer é: "que sentido tem a vida, com ou sem a eternidade?". Sinceramente sou uma pessoa orgulhosa, não gosto de ser contrariado. Mas ultimamente tenho sido contrariado por mim mesmo. Assumo que ás vezes não sei se tenho um caráter, e esse tem sido um fator complicado para mim. Sou uma pessoa que chegou a uma opinião, de que Deus não existe. Mas ainda assim me questiono sobre a não-existência da eternidade. E por isso, pela esperança (não digo fé porque a fé é acreditar em algo que não se tem provas concretas, e eu apenas desconfio da existência da eternidade) que tenho de existir um mundo além vida, o kardecismo é uma religião que me atrai muito, se essa é a forma certa de me expressar. Mas neste ponto, eu me traí. Sou um ateu convicto, e seria contra meus princípios adorar algum Deus. Mas também me sinto extremamente confortável em alguma residência em que prevaleça o kardecismo. Virando um círculo vicioso, pois estaria dos dois modos indo contra meus princípios. E até resolver essa questão, me pergunto...
quem são meus queridos ninguéns?

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